Biodanza é um processo de desenvolvimento humano através de vivências integrativas induzidas pela música e pela dança.

Através da dança, de exercícios de comunicação em grupo e de vivências integradoras, o sistema de Biodanza facilita o desenvolvimento e expressão dos potenciais humanos, cuja integração plena resulta em saúde , alegria e bem-estar! (Sarpe, 2011)

De uma forma lúdica, divertida, através de jogos e danças acompanhados da música, cada participante vai revelando a sua identidade. É um convite à alegria de viver, ao prazer de dançar e aprender a conviver. 

Quando dançamos nossa dança, dissolvemos tensões motoras crônicas, integramos sentimentos de angústia com a melhora do humor, diminuímos nosso estresse, melhoramos nossa capacidade de expressão. Acima de tudo, vivemos o presente e meditamos em movimento. .


Como é uma sessão?

No processo da Biodanza, nossa apreensão do mundo e de nós mesmos não se inicia no “pensar”, mas no ” sentir”. Vivemos e sentimos. Depois, se quisermos, elaboramos o vivido. 

Momento verbal.

Em um ambiente de confiança e sigilo (sim, sigilo. O que vivemos no grupo só diz respeito ao grupo), somos estimulados a compartilhar o que sentimos na sessão anterior e sobre o que está se movendo na nossa vida. Ninguém é obrigado a falar. Não é terapia em grupo. Não tem análise, nem feedback. Somos estimulados, pois quando falamos fortalecemos nossa capacidade de expressar nossas percepções sobre condutas geradoras de vida. Além disso, uma percepção de um amigo pode ajudar a iluminar as nossas questões. A fala é potente. A fala transforma. O momento da partilha se chama “intimidade verbal” e acontece na primeira parte da sessão de Biodanza.

Momento vivencial.

A segunda parte de uma sessão de Biodanza é o momento vivencial. A vivência é uma experiência intensificada do momento presente que envolve funções emocionais, cenestésicas (percepções que vão além dos órgãos do sentido) e fisiológicas. Utilizamos o combo perfeito: música como caminho de presença, movimento como impulso de vida e o grupo como centro gerador de vida e de permissão para expressar nossa própria identidade. .

No momento vivencial, silenciamos a fala e passamos a nos comunicar pelo movimento. O movimento pode ser uma roda, um caminhar, uma dança a dois, uma dança individual, uma dança em grupo – são infinitas possibilidades. Não precisa saber dançar. Não tem análise de desempenho. Não tem certo, nem errado. Tudo é estruturado para estimular o movimento autêntico e único dos participantes. Nesta sequência de movimentos/danças entramos no mundo do sentir e a dança da vida vai acontecendo. E, quando você menos espera, se dá conta que a vida floresceu! Ficou mais interessante, bonita e com sentido.

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